Em continuação a visita à Cervejaria Cathedral, uma fábrica bar, o Cauim teve oportunidade de conhecer um pouco sobre toda sua estrutura e processo de produção. Acompanhe o que colhemos pra vocês.
O atendimento desde a entrada foi algo que se destacou, fomos levados até a mesa pela maitre, tivemos fácil acesso ao gerente e a todo momento os garçons foram atenciosos em explicar as cervejas, o funcionamento, além de trazer indicações. Tivemos acesso a fábrica que, de maneira muito acolhedora, foi apresentada pelo gerente da casa - Fernando Fernandes.
No primeiro momento, tivemos contato com algumas das cervejas do cardápio, nossas percepções sobre elas foram descritas no post anterior. Caso não viu, corra e não perca esse gole!
Depois da sede saciada, partimos então para a visita. Pudemos conhecer a história da cervejaria, que possui 3 donos/sócios que vieram do interior de SP, mas se conheceram em Maringá e, por meio do TCC da faculdade, tiveram o primeiro contato com a cerveja.
Os cervejeiros da casa são: Paulo Nami Filho (Paulão), sommelier idealizador das cervejas, encarregado de buscar novas cervejas e estilos; Daniel Chaves, dono e o mestre cervejeiro; Thomas, cervejeiro encarregado da produção.
Inicialmente, ela se encontrava na Avenida das Palmeiras - Maringá, Paraná - e ainda hoje existem duas receitas na casa que surgiram na época que os donos produziam na panela (Russian Imperial Stout/ Belgian Blond Ale). Eram produzidos em torno de 2 a 3 mil litro/mês, em comparação, hoje, se produz 14 mil litro/mês. A casa atualmente possui 52 receitas já produzidas e até o final do ano serão mais 15.
Fernando também nos explicou todo o processo de fabricação das cervejas, que basicamente possui cinco etapas: cozimento, filtragem, fervura, fermentação e maturação.
Todo o processo é perpassado por várias tinas - grandes tanques. Na primeira, acontece o cozimento do malte, conhecido como mosto, com a temperatura específica para cada estilo. Em seguida, é levada para outra tina, onde ocorre a filtragem e lavagem dos grãos, exigindo uma grande quantidade de água. Numa terceira tina é feita a fervura do lúpulo de cada tipo de cerveja, chegando a ultrapassar 100ºc. Por fim, a bebida é levada para tanques fermentadores, processo em que entra a levedura, bactérias e fungos que “comem” os açúcares sobrados do malte, transformam em CO² (o álcool da bebida) e finalmente tornam-se cervejas. A maturação é a etapa de armazenamento em barris e câmaras frias.
Demonstrando satisfação pelo ambiente maringaense de cerveja artesanal, Fernando aponta a crescente dos últimos anos na comercialização e produção da bebida na cidade e exalta 5 grandes cervejarias de Maringa (Cathedral, Eden, Caramujo, Matriarca e Araucária).
Mais satisfeitos ainda ficamos nós, que ao final da noite fomos presenteados por uma ótima experiência e uma diversidade de sabores. Um brinde pra você, Cathedral!